sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Outono
Em uma noite um tanto quanto fria, em um lugar que eu já conhecia, lá estava eu... Só. Sem amor, sem sol, sem cor. A cada suspiro o frio aumentava, a cada segundo meu coração batia mais forte. O barulho de água do mar bem a minha frente, me dava a sensação de estar só, de não ter ninguem por mim. E tudo que eu mais queria era que amanhecesse... Amanhecesse o dia, então viria o sol, e o calor do dia aqueceria meu coração gelado. Eu queria acordar desse inverno de sensações, por que o frio? Por que o mais ou menos? Quando o verão, o tudo, pode tomar conta do nosso coração. Pessoas passam por mim, vem e vão na multidão e eu estou aqui, na solidão. Quanto tempo esperei por uma paixão, e parece que vou ter que esperar muito mais. Quanto mais eu preciso de alguém, mais me encontro só, vou me afundando num poço, onde não tem saída, onde o melhor que eu tenho a fazer, é me afogar, é deixar tudo acabar. Eu queria achar palavras pra dizer, o que eu sinto em me ver só, mais acho que não teria para quem contar. Depois desse sonho ridículo, acordo no meio da noite, implorando pelo meu amor.
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